TABULA RASA
Este novo projeto, advindo do ideário socialista, representa para nós e sociedade uma alternativa em meio ao caos urbano. É, em todas as suas partes, democrático, pratico agregador, dialógico e tão somente libertário, portanto, humano.
Não apenas um passatempo, mas sim, uma forma de revolução acerca do todo e do eu, unificados, sem que se faça distinções.
Contemplados os princípios e concomitantemente levados à práxis, não poderíamos deixar esta ideia sem alguma denominação ou meio de divulgação, um nome onde ficassem transparentes nossas intenções. Assim, surgindo de um breve “passar de olhos” sobre o livro – Didática Magna (João Amos Comênio) – é que passou a existir o Tabula Rasa, do latim, folha em branco. Não obstante pesquisa sobre sua significância viu-se que oportunamente Tabula Rasa também perpassa, epistemologicamente, sobre a corrente filosófica chamada Empirismo, que tem por motivos a experiência, prática como única formadora de ideias.
John Locke, protagonista dessa corrente, detalha muito bem em seu livro - Ensaio Acerca do Entendimento Humano - qual é nossa intenção com a aplicação do projeto Tabula Rasa, onde fica bem claro que todos nascemos iguais, porém, a opressão da massa é que debilita, transforma, opera sobre o oprimido e que possibilita nossa ultrajante realidade.
Igualdade é a “Célula Mater” que orienta nossas conjeturas e que prevalecerá, a partir de hoje, com início do Tabula Rasa, que tem origens fortes e vontade de ser mais e fazer ser.
Rafael Pires
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